Amizade sincera.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
romeu e julieta
Estas alegrias violentas tem fins violentos. Falecendo no triunfo,como fogo e polvora, que num beijo se consomem
Fala-me anjo de luz! é glorioso
À minha vista na janela à noite
Como divino alado mensageiro
Ao ebrioso olhar dos frouxos olhos
Do homem, que se ajoelha para vê-lo,
Quando resvala em preciosas nuvens,
Ou navega no seio do ar da noite.
Romeu
ROMEU - Amém, amém! Porém que venham quantas tristezas vierem, que apagar não podem a troca de
alegria que sua vista num minuto me dá. Basta que as mãos nos juntes com palavras consagradas; e que a
morte, depois, que o amor devora, faça o que bem quiser. A mim já chega poder chamar-lhe minha.
ROMEU — Que me prendam! Que me matem! Se assim o queres, estou de acordo. Digo que aquele acinzentado não é o raiar do dia; antes, é o pálido reflexo da lua. Digo que não é a cotovia que lança notas melodiosas para a abóbada do céu, tão acima de nossas cabeças. Tenho mais ânsia de ficar que vontade de partir. — Vem, morte, e seja bem-vinda! Julieta assim o quer. — Está bem assim, meu coração? Vamos conversar... posto que ainda não é dia!
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